terça-feira, 17 de abril de 2012

OXIGÊNIO - Passou no Festival de Teatro de Curitiba

OXIGENIO_01

Analise crítica feita pela Amiga e também Tralha (assim como a Karen Souza que comentou aqui a peça Palacio do Fim) Nájila Souza da Rocha



Você já parou pra pensar no que realmente te move? No que te deixa vivo? Pelo que ou por quem você respira? Não é possível que você acredite mesmo que seja somente ar, somente o O2, ninguém vive somente disso. A peça “Oxigênio” escrita por Ivan Viripaev e lançada no Brasil pela Cia Brasileira de Teatro (dirigida por Márcio Abreu), além de discutir sobre assuntos polêmicos e atuais da nossa sociedade leva o público ao delicioso desconforto de pensar, pensar no real sentido da nossa existência, pensar em quanto somos egoístas em nossos desejos, pensar nos outros, pensar em nós, pensar em si próprio. Pensar em qual é o nosso verdadeiro OXIGÊNIO, o que nos deixa vivo todos os dias.
“Em cada homem há dois que dançam: O direito e o esquerdo. Um dançarino – o direito, o outro – o esquerdo. Dois dançarinos de ar. Dois pulmões. O pulmão direito e o esquerdo. Em cada homem há dois que dançam – o pulmão direito e o esquerdo. Os pulmões dançam e o homem recebe oxigênio. Se você pegar uma pá e bater no peito de um homem na altura dos pulmões, as danças param. Os pulmões não dançam mais, o oxigênio não chega.”
Com um texto diferente do convencional e uma montagem super original os três atores da peça surpreendem e levam o publico ao êxtase quando além de atuar, mudam o figurino, o cenário e fazem a própria sonoplastia no palco, ao vivo, com jogos de luzes que fazem toda a diferença.
“Oxigênio” um drama inesquecível que eu aprovo e recomendo.  Não sei quando a peça volta em cartaz, mas com certeza, quando voltar, avisaremos vocês aqui no blog ou acessem http://www.companhiabrasileira.art.br/ .


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